O Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (CIASC) participou, na última terça-feira, dia 15, da Oficina Regional de Elaboração da Estratégia Nacional de Governo Digital. A iniciativa, realizada em Porto Alegre, foi promovida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O gerente de Governo Digital do CIASC, Felipe Sommer, participou da oficina representando não só a empresa, mas o Estado de Santa Catarina.
Durante a oficina, os estados e municípios da região sul apresentaram sua visão sobre os desafios e os objetivos estratégicos de transformação digital, para que sejam considerados na Estratégia Nacional. Para isso, contribuíram com suas percepções acerca dos desafios enfrentados na implementação de um governo digital, além de apresentar metas e sugestões para a agenda de governo digital no Brasil até 2027. “Como as oficinas serão realizadas em todas as regiões do país, é um momento único para contribuirmos com a construção do futuro do governo digital do nosso país de forma que reflita a diversidade da realidade brasileira”, destaca Felipe Sommer.
Mais de 110 representantes participaram da oficina regional, que abriu as rodadas regionais de elaboração da Estratégia Nacional. Entre os presentes estavam o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, o secretário nacional de Governo Digital, Rogerio Souza Mascarenhas, além de prefeitos e secretários de municípios e estados da região sul. Outras quatro capitais receberão as oficinas regionais nos próximos meses: Fortaleza (Nordeste), em 1º de setembro; Rio de Janeiro (Sudeste), em 21 de setembro; Manaus (Norte), em 4 de outubro; e em Goiânia (Centro-Oeste), em 18 de outubro.
A Estratégia Nacional de Governo Digital, a ser consolidada ainda este ano, vai orientar como cada ente federado (Estados e Municípios) vai elaborar sua própria estratégia, mas mantendo alinhamento mínimo ao plano federal. Será desenvolvida considerando as diferentes realidades das cidades brasileiras, além de respeitar critérios de diversidade de gênero e raça. Assim, a elaboração deve envolver pessoas de todas as regiões do Brasil, que representam diferentes grupos sociais, organizações e a sociedade civil.